quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Dicas de Filmes
Genteeee já tem um tempinho que assiti esse filme,
porém posso afirmar com todas as palavras é maravilhoso...
e pesquisando na net achei um lindo texto explicativo sobre o filme e ao final deixo as honras do blog de quem escreveu o mesmo!
bjks
A Sra. Bennet está desesperada para ver suas cinco filhas casadas e seguras uma vez que seu marido já está com o pé na cova. Como a família é constituída de cinco meninas a herança da família, por tradição, irá para William Collins primo das garotas. Para evitar que a herança da família vá para o jovem a matriarca da família tem chiliques e ataques de nervos só de pensar em perder o pouco que tem e deixar suas filhas desamparadas. Sua vida se resume em encontrar marido para as cinco filhas. Com a chegada de Charles Bingley e seu fiel amigo Fitzwilliam Darcy à região, a mulherada entra em alvoroço pronto para fisgar um dos cavalheiros (ou ambos). Em um baile público a família Bennet é apresentada aos jovens sendo que Bingley cai de amores por Jane Bennet (com 22 anos e a mais velha das irmãs) e Darcy não vê com bons olhos esta aproximação já que se trata de família camponesa e pobre. Aliás, Darcy desdém abertamente de Elizabeth (de 20 anos e a segunda filha dos Bennet) que, ferida em seu íntimo, trata-o como um ser desprezível, arrogante e orgulhoso.
Com o passar do tempo a relação dos Bennet com os jovens cavalheiros vai tomando outro rumo. Bingley é orientado por seu amigo a separar-se de Jane e Darcy por sua vez vai percebendo que Elizabeth é uma moça inteligente, perspicaz, astuta e sem papas na língua. Ao ficar sabendo destas articulações para separar sua irmã de seu amado Bingley Elizabeth acaba se aproximando de um jovem soldado que lhe conta o passado do frio e articulista Darcy. Apesar de seu orgulho e preconceito em relação aos Bennet, Darcy acaba se aproximando da jovem Elizabeth e o amor acontece inexoravelmente. Chega-lhe, inclusive a pedir em casamento, mas é prontamente recusado por ser considerado culpado pela separação da irmã e por ser um sujeito deveras preconceituoso e pedante. Nestes encontros e desencontros do destino, Elizabeth e Darcy finalmente encontram razões sentimentais para deixarem de lutar um contra o outro e acabam aceitando suas diferenças e o amor (sempre ele) acaba por romper barreiras sociais, culturais e econômicas.
O filme é repleto de cenários arquitetônicos fabulosos, figurinos impecáveis e reconstituição de época de encantar quem, como eu, curte e o ambiente do século dezoito. Os bailes de gala são ricamente detalhados e aquele bailado todo com aquela música é de emocionar a qualquer um. Uma das cenas incríveis é o momento em que Elizabeth e Darcy estão a dançar no meio daquela gente toda e, por um milagre que só o amor é capaz de produzir, de repente estão sozinhos no salão como a simbolizar que o amor focaliza só o amado e mais ninguém importa. Confesso que não gostei muito da escolha de Keira Knightley vivendo a personagem instigante, perspicaz e sincera Elizabeth Bennet. Mas ela não compromete de todo e seu desempenho. Por outro lado, Matthew Macfadyen está fantástico na pele do orgulhoso Darcy. Mas o grande barato mesmo foi assistir a interpretação de Brenda Blethyn como a afetada, nervosa e cheia de chiliques Sra. Bennet. Ah sim, antes que eu me esqueça devo citar a participação de Judi Dench como a aristocrata dominadora Catherine de Bourgh. Pena que sua participação é pequena, mas essencial para o desenrolar da trama.
Para quem curte um filme romântico com toques de ironia, cinismo, olhares de milhares de interpretações vale a pena assistir. Uma crítica cruel ao estilo de vida daquela época, mas através de uma perspectiva de que é possível superar orgulhos e preconceitos. O duelo entre o amor e o orgulho; a luta entre o desejo e o preconceito são elementos importantes retratados nesta obra. O amor não vive de aparências, não se alimenta de orgulho e, sem sombra de dúvida, não sobrevive neste círculo de vaidades.
http://maisde140caracteres.wordpress.com
Venha comigo e viaje na viagem!! bjks
Marcadores: Orgulho e preconceito
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